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Como Conheci 52 Países por Stéfano Frontini.

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Me pediram para contar sobre a minha experiência de ter conhecido 52 países. Quero passar uma história aqui e contar, na verdade, não o que eu aprendi, mas talvez por que foi possível conhecer tantos países.

A Origem

Primeiro de tudo, eu sempre gostei de geografia. Sempre, sempre gostei. E como aprendi a gostar de geografia? Porque eu jogava War quando era criança com meus vizinhos frequentemente. Quando eu era pequeno, jogávamos War noites a dentro. E eu adorava o jogo, adorava ver os países, conquistar os territórios. Não no sentido de batalha apenas, mas no sentido de conquista, do explorar. Gostava de entender os continentes: por que América do Norte, Oceania, e mais um qualquer? Europa e América do Sul? Ásia e África? Por que era mais difícil conquistar a Ásia ou a América do Norte? Isso, desde pequeno, já me fazia entender que o mundo era enorme, muito maior que o Brasil.

A Influência

Além disso, meus pais e avós foram uma grande influência. Eles sempre trabalharam para poder viajar, sempre gostaram e admiraram a ideia de explorar, vivenciar e aprender com o que o mundo tem a oferecer. Não foi só pelos jogos ou pela influência dos meus pais que atingi os 52 países aos meus 35 anos, mas essas experiências na infância definiram minha mentalidade, construíram o fundamento para eu visualizar que existia muito mais além do nosso país.

A partir disso, comecei a criar sonhos e vontades de estudar fora, de morar fora. Essa ambição veio de referências, exemplos e oportunidades. E então, tive a experiência de fazer intercâmbio no High School. O primeiro intercâmbio foi de quatro meses. Eu poderia ter ficado em um único país, mas já estava com uma mentalidade de que existia muito mais para explorar, lembrava das conquistas do War.

O meu jeito

Eu me organizava, ficava atento às promoções, pensava em como conhecer outros países. Sabia que não havia limites para as fronteiras. Desenvolvi uma agilidade para fazer acontecer: buscava promoções de passagens, pensava onde poderia ficar, seja na casa de amigos ou conhecidos. Desenvolvi um instinto de explorar.

Todo fim de semana, me organizava para conhecer um novo país ou cidade. Sabia que as coisas eram caras, mas, com planejamento, conseguia viabilizar. Assim, o que me permitiu acelerar minha mente a tantos países foi o fato de eu ter morado na Europa, Inglaterra e na Alemanha no High School, um continente que respira a facilidade de viajar entre culturas tão distintas. O simples acordo da União Europeia influencia em nosso mindset de explorar, pois eles facilitaram este acesso. Nessas vivências, mantive o espírito explorador.

As consequências

Depois disso, tive a experiência de ir para a Disney, e lá os amigos que fiz também tinham essa mentalidade de explorar e viajar. Visitamos ilhas no Caribe, outros países, e isso continuou. Mais tarde, na minha carreira, procurei trabalhar em multinacionais que me dessem acesso a viagens internacionais. Sempre priorizei poupar dinheiro e manter uma educação financeira para viabilizar minhas viagens.

As minhas crenças para o mundo

A mensagem que quero passar é que, para mim, ficou muito claro o quanto é importante, especialmente durante a infância, desenvolver valores como a coragem, a curiosidade, e uma mentalidade que proporcione vontade, interesse e ambição de conhecer e explorar o mundo. São os hábitos da infância que criam a base para qualquer indivíduo buscar conhecimento e experiências no futuro. Isso não quer dizer que se você não teve experiências parecidas como eu não possa conhecer 52 países, lógico que não, compartilho apenas o que potencializou o meu mindset.

O que vem ajudando e abrindo a mente de muitas pessoas são as redes sociais que democratizaram o acesso sobre a visualização do mundo afora e isso é espetacular, basta desenvolvermos grandes valores e princípios para que possamos botar isso em prática e conquistar-los como no War!

A consequência é o acesso aos diversos países. O que está por trás disso é a mentalidade: o que nos permite adquirir esse objetivo, entender os processos e as etapas para viabilizar, e, consequentemente, desenvolver o protagonismo e a liderança para fazer acontecer. Tudo depende de nós.